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1.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220041, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407529

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify the factors associated with Upright Delivery (UD) performed in hospitals linked to the Rede Cegonha (RC) in Brazil. Methods: Cross-sectional study with 3,073 parturients who had vaginal delivery in 606 health facilities in Brazil, located in health regions with a regional action plan approved in the RC. Socioeconomic, demographic, and obstetric characteristics of the parturients, organizational and management aspects of maternity hospitals, and work processes in childbirth care were evaluated. The multivariate logistic regression model with a hierarchical approach was adjusted to identify the variables associated with UD (outcome), estimating Odds Ratios (OR) with a significance level of 5%. Results: Of the evaluated parturient, 6.7% gave birth in the vertical position. The following were associated with a greater chance of PPV: being black (OR=2.07); having 13 or more years of study (OR=3.20); giving birth in a high-risk hospital (OR=1.58); giving birth in PPP rooms (which assisted with labor, delivery, and puerperium in the same environment) in Obstetric Centers (OR=2.07) or in-hospital Normal Delivery Centers (OR=1.62); being assisted by an obstetrician nurse (OR=1.64) or by a midwife (OR=7.62) when compared to a doctor; receiving massage during labor and delivery (OR=1.89); using a stool (OR=4.16) and among women who did not ask for/not receive analgesia (OR=3.15). Conclusion: The UD is an event related to racial aspects and the education of the parturient, being stimulated in health establishments where good practices of childbirth care are implemented, with adequate ambiance, and with multidisciplinary teams comprising midwives and obstetric nurses.


RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados aos partos na posição vertical realizados em hospitais vinculados à Rede Cegonha no Brasil. Métodos: Estudo transversal com 3.073 parturientes que tiveram parto vaginal em 606 estabelecimentos de saúde no Brasil, localizados em regiões de saúde com plano de ação regional aprovado na Rede Cegonha. Foram avaliadas características socioeconômicas, demográficas e obstétricas das parturientes, aspectos organizacionais e de gestão das maternidades e processos de trabalho na atenção ao parto. Modelo de regressão logística multivariada com abordagem hierarquizada foi ajustado para identificar as variáveis associadas ao parto na posição vertical (desfecho), estimando-se odds ratio (OR) com nível de significância de 5%. Resultados: Do total de parturientes avaliadas, 6,7% das mulheres tiveram parto na posição vertical. Estiveram associados à maior chance de ocorrência do parto na posição vertical: ser preta (OR=2,07); ter 13 ou mais anos de estudo (OR=3,20); parir em hospital de alto risco (OR=1,58); parir em quartos PPP (que dispunham de assistência ao trabalho de parto, parto e puerpério no mesmo ambiente) em centros obstétricos (OR=2,07) ou em centros de parto normal intra-hospitalares (OR=1,62); ser assistida por enfermeiro obstetra (OR=1,64) ou por obstetriz (OR=7,62) quando comparado ao médico; receber massagem durante o trabalho de parto e parto (OR=1,91); utilizar banqueta (OR=4,35) e entre mulheres que não pediram/não receberem analgesia (OR=3,33). Conclusão: O parto na posição vertical é um evento relacionado a aspectos raciais e à escolaridade da parturiente, sendo estimulado em estabelecimentos de saúde onde estão implantadas boas práticas de assistência ao parto, com ambiência adequada e com equipes multiprofissionais contendo obstetriz e enfermeiro obstetra.

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